domingo, 24 de abril de 2005

Ao Vento

Solto ao Vento da madrugada

Um infinito grito de dor,

Proclamo o esplendor

Do sentimento que me tem amarrada.

Escusos traços de cor,

Rasgões de memória atormentada

Que negam a cilada

Em que desfaleci envolta em torpor.

Chamei por ti,

Chorei por ti,

Por ti eu caí

Num infinito céu,

Um mar sem um ilhéu

Onde pudesse resistir.

A maré arrasta-me,

Deixo-me levar

Por ti,

Apenas por ti.



Sussurado pelo Enigma
Desconheço o Autor

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